O câncer de intestino é um dos mais comuns no Brasil e no mundo, mas um fato alarmante tem preocupado especialistas: o aumento da incidência entre os jovens, mesmo antes dos 50 anos, idade em que os riscos costumam ser maiores.
Dados da American Cancer Society (ACS) mostram que 13% dos casos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, com um crescimento significativo nos últimos anos. O que está por trás desse aumento?
Quais sintomas merecem atenção?
O câncer colorretal pode ser silencioso em seus estágios iniciais, mas alguns sinais são comuns e precisam ser observados:
- sangue nas fezes;
- mudança no hábito intestinal (diarreia e/ou prisão de ventre);
- dor, cólica ou desconforto abdominal;
- fraqueza;
- anemia;
- perda de peso sem causa aparente;
- alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
- massa (tumoração) abdominal.
Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.
Como prevenir o câncer de intestino?
A prevenção começa por bons hábitos alimentares e de saúde, além de exames de rastreamento em idades adequadas:
- Colonoscopia: fundamental para identificar e remover pólipos antes que se tornem cancerosos. No Brasil, a recomendação é iniciar o rastreamento aos 50 anos, mas outros países já reduziram a faixa etária para 45 anos.
- Manutenção de peso saudável: a obesidade é um fator que pode ser controlado com dieta equilibrada e atividade física.
- Redução do consumo de álcool e carnes processadas: diminuir esses elementos na rotina alimentar é essencial para reduzir os riscos. A recomendação é consumir mais fibras, como frutas, verduras e legumes.
- Manter um estilo de vida saudável: além de praticar exercícios físicos regularmente, é importante parar de fumar e reduzir ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas.
Diagnóstico precoce salva vidas
Embora o câncer de intestino tenha altas chances de cura quando detectado cedo, ele ainda é uma das principais causas de morte no Brasil. Por isso, o acesso a informações claras e a busca por orientação médica ao menor sinal de alerta são essenciais.
A conscientização sobre os fatores de risco e a importância do rastreamento precoce pode fazer a diferença para mudar o cenário dessa doença, que não escolhe idade e pode ser prevenida em muitos casos com simples mudanças no estilo de vida.
Por: Se Liga Macajuba